segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dia de domingo!!!





Há algum tempo meu motor vem sentindo falta daquele combustível chamado: família. Sentindo falta da macacada reunida.

Hoje deixei o banzo de lado, e mesmo estando cansada e com o corpo dolorido pelas mais diversas tensões (pré-menstrual, da fadiga de um final de semana com as amigas e das famigeradas broncas do cotidiano), resolvi deixar as mazelas de lado e pegar aquele ultimo gás do domingo e me mandar para a casa do Vô.
Que decisão feliz!

Nada como ser recebida pela sua família de braços abertos, mesmo estando longe nos últimos tempos, a relação é a mesma. O mimo das tias, o sorriso do avô, a sensação de felicidade de estar perto de quem se ama, com "tripa e tudo".
O gnocchi (ou nhoque mesmo!) tradicional da minha tia linda, os genes italianos devem favorecer essa receita,  é o mais gostoso do universo.
O feijão preto da madrinha, aquele com sabor de infância e que mesmo morta de tanto excesso, é até uma afronta não dar uma beliscada (beliscada?)...
A sobremesa da tia "phyna", com waffles, sorvete e calda de goiabada...
O café da tarde com todos à mesa, compartilhando a boa conversa e energia...
Apesar do assassinato ao regime, a sensação que tenho é que quando se come feliz, com tanto amor naquele manjar dos deuses, parece que não se engorda.
(Bem, isso eu vou saber amanhã quando for me pesar, temo não estar certa!)
Mas a beleza de um domingo em família não se resume aos quitutes deliciosos, a beleza está naquele abraço apertado, na conchinha com a prima, no afago no cachorro, no sorriso do avô, na boa conversa com o tio, nas fotos da família, no amor das tias e nas experiências de vida que trocamos com gente da gente. Gente que só quer o seu bem, que fala com amor sobre os acontecimentos dessa vida maluca que nos tira a paz em alguns momentos.
Eu quero uma overdose de encontro familiares, quero um domingo que dure um final de semana inteiro. Quero a beleza de um café da tarde mais frequente.
Como é que a gente fica tanto tempo sem ver quem a gente ama? Nessa vida incerta onde a qualquer momento pode vir algo ou alguém e nos tirar o que há de mais precioso?
Cada reencontro é uma nova descoberta, cada conversa é uma linda troca de experiência, cada abraço nos fortalece mais e mais.
Seguir adiante com uma base de amor é força pra uma vida inteira.
Cultivemos a beleza das famílias, independente do conceito que cada um tem por essa palavra. Falo em amar cada um, sem pensar sobre as escolhas feitas, caminhos trilhados, e a maneira que optaram por encarar esse mundão... O que prevalece é o amor que sentimos por aqueles que não escolhemos, aqueles que Deus colocou no nosso caminho.

À minha família maravilhosa, minha gratidão e o sentimento mais sublime que um ser humano pode sentir, todo meu amor.

VMLS

sábado, 3 de novembro de 2012

Escolhas...




Eu nunca quis fazer parte do processo normal, nasce, cresce, reproduz e morre, mas desviar dessa rota não é fácil...
Escolher, talvez seja a nossa tarefa mais difícil nesse processo evolutivo...
É difícil fazer escolhas quando todo o senso comum diz uma coisa e seu interior diz outra...
À medida que o tempo vai passando, criamos mais experiência, mas a dor sempre existirá...
Quando falo sobre escolhas, não me refiro às coisas simples, mas àquelas em que nos sentimos “entre a cruz e a espada”, entende?!
Falo sobre aquela frase na empresa “eu quero me desligar”, ou sobre aquela outra no relacionamento “precisamos conversar”,  ou ainda sobre a “o caminho não é esse”...
Tudo muito pensado, muito sentido, e muito... delicado...
Escolher é se arriscar...
É arriscar um cenário estável para mudar o tom...
É certo que nos sentimos um pouco aliviados quando enfim, escolhemos algo...
Mas o foda é quando, depois de um tempo, a gente pensa nos famigerados “e se...”?
(Frio na barriga...)
Costumo dizer que a gente percebe se a escolha foi boa ou ruim com um certo tempo, dependendo da consequência...
Mas E quando você acha que tudo podia dar certo SE fosse em tempos diferentes, “comofás”?
(“E se...”)
Bem... se assim o fosse, não precisaríamos fazer escolhas, não é mesmo?
E para mim, que acredito piamente na força do universo, vou vivendo de minhas crenças e deixo acontecer, se for o caso, a gente dança a valsa no mesmo ritmo e na mesma música ;)

Quem sabe...?

"Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito "
(William Shakespeare)

VMLS

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mudança Anunciada




A tal da mudança mexe com a gente...
Nada como um final de semana pensativo e um bom banho de mar pra gente fazer uma reviravolta na nossa cabeça. Uma coisa é a mudança acontecer e a gente encarar os fatos e nos adaptar a ela, outra coisa é a gente querer uma mudança, passa dia após dia, e nada acontece porque a gente não quer sair do Status Quo (estado atual das coisas), da zona de conforto, como eu costumo chamar.

Quando o incômodo chega, é um bom sinal, só é ruim nas primeiras horas, as que você precisa digerir que não dá mais. Seja qual for a insatisfação, trabalho, o meio, corpo, namorado, mudar lugares, ares, trocar o carro... Você p-r-e-c-i-s-a se organizar.
Geralmente consigo a proeza de juntar váaaaarias insatisfaçõezinhas num só momento e tenho que rebolar pra dar conta...

Sempre começo por listinhas (sou viciada em listinhas)... Vou elaborando os tópicos...
Umas menos difíceis, outras mega complexas, porque claaaaaro que não há sequer uma fácil, se houvesse, eu não precisaria estar escrevendo um texto, mudava e ponto. O comprometimento é a base de tudo. Se você deseja realmente mudar, se comprometa. Trace a meta e "simbora", vamo nessa. Espero que o fato de hoje ser uma madrugada de domingo não interfira nos meus planos, já que segunda-feira é o dia mundial do início de um ciclo mal sucedido. Dietas, academias, abolir refrigerantes, acordar cedo... São várias as tentativas frustradas... Todos nós sabemos disso!!! Sugiro cautela! Nada com muita sede funciona.

Masssss, por fim, as ideias sempre se organizam na cabeça, a listinha fica pronta e a insatisfação existe e é latente, junta tudo e se joga, meu bem. Que seja eterna enquanto dure a vontade de mudar, que o comprometimento esteja presente (tô lendo até um livro sobre isso) e que o vento sopre ao meu favor.

Como boa taurina, a mudança sempre foi um calo, massss a força, paciência e perseverança estão comigo ;)

"É um dom saber envaidecer por si, saber mudar de tom"
(Marcelo Camelo)

Mãos às obras ;)

Beijos,

VMLS

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ahhh, família...

Família é bom exatamente porque a gente não escolhe...
Algumas pessoas são tão diferentes que nem nos aproximaríamos se não fôssemos do mesmo sangue e não nos encontrássemos nas festinhas anuais, como natal, por exemplo.
E outras, foram feitas perfeitamente para caber em nosso coração e graças a deus, dividir o mesmo sobrenome...
As que pensam diferente é bom para conhecermos outro universo, e as que pensam igual (ou quase) é bom para dividirmos bons momentos, boas risadas.
Ahhh como eu amo minha família, sou tão feliz por tê-la...
Tudo junto e misturado, do jeito que eu gosto.
Lembrar da infância, das festas, da embriaguez conjunta... sempre tem alguém que relembra coisas do fundo do baú!!! É tão bom...
E os Primos-irmãos? É amor demais. São os melhores!

Mais um natal delicioso... conversas ao redor da mesa que vão de problemas sociais à piadas do mais baixo nível, rsrsrs! Demonstrações de carinho, presentes, agradecimentos...

Natal em família é bom demais. Obrigada meu Deus, por toda a minha família.
Agradeço pelo tio chato que teve filhos legais, e pelo tio legal que teve filhos chatos, pelos legais que tiveram legais e pelos chatos que tiveram os chatos.
Agradeço também pelo que não teve filhos...
Agradeço por ter uma família de um lado, e mais família ainda de outro!!!

Lindo natal, linda data...
Que os próximos sejam assim, cheio de gente, confraternizando e sendo feliz.

Beijos.

VMLS

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pessoas normais são estranhas...



Esse final de semana escutei algumas coisas sobre meu jeito de ser, e olhe que saí para lugares completamente diferentes...
E eu em todas perguntei: Nossa! Isso foi um elogio?
Ainda que eu duvide se foi um elogio ou não, para mim, foi. Sinceramente não acho que o comum seja tão atraente!
Não gosto de rótulos, não gosto de comparações, de coisas impostas... acho tudo isso um saco!
Temos 5 dedos em cada mão (pelo menos a maioria) e todos eles são diferentes, assim como as pessoas. Isso faz o mundo ser diversificado, isso faz as ideias se completarem, os pontos de vista serem analisados sob outros ângulos, outros olhares.

Lembro-me de uma história que ficava no mural da empresa em que eu trabalhava, era uma pesquisa científica realizadas com macaquinhos.

Os macacos estavam presos em uma jaula, no meio havia uma escada e sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e batiam muito nele. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, e logo foi retirado pelos outros que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas então ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um jato de banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui".

Então... penso sobre isso!
Porque fazemos coisas iguais aos outros, se possuímos cérebro, vontades, e o mais importante: atitudes? Paradigmas...

Devo me vestir ou me portar igual a todo mundo só para não me julgarem? Não. Até porque não creio que me julguem mal, e se por acaso o fizerem, gostaria verdadeiramente de saber o motivo. É sempre bom analisar o que os outros tem a dizer...

O que penso, o que falo e o que faço não invade o espaço de ninguém, muito pelo contrário. Tento sempre me colocar nas mais diversas situações para poder entender melhor as pessoas, me sinto até como uma psicóloga em alguns casos (devo ter tido influências da mamãe)...
Minha educação foi completa, falo sobre caráter, personalidade e conhecimento. Tive pais presentes e que depositaram em mim muita confiança e responsabilidade sobre os meus atos, portanto, sabem exatamente que o que eu sou nada mais é do que uma pessoa que tem príncipios e que luta, de uma forma ou de outra, por eles. Mas sempre baseada na lei do próximo, sem machucar ninguém e muito menos, passar por cima de coisas e pessoas. Sou criada nos mais simples conceitos sobre a vida... simplicidade, honestidade e responsabilidade! Levo isso comigo sempre, no âmbito pessoal e profissional.

Meus cabelos coloridos ou não, não afetam os meus pensamentos.
As lentes dos meus óculos, diferentes ou não, veem as mesmas coisas que todo mundo vê (teoricamente).
Minhas roupas, diferentes ou não, me servem para frequentar lugares comuns.
Minha forma de falar e minha postura, diferentes ou não, me servem para lançar minha ideia sobre o mundo e sobre as pessoas.
Leio os mesmos livros que todo mundo lê, e absorvo o que me é convincente.
Sigo grandes pensadores, grandes autores, grandes pessoas. Mas tenho minhas teorias também, e essas, eu sigo mesmo.

Não sou uma pessoa que faz linha, que finge ser o que não é. Se falo sobre qualquer assunto, certamente é porque tenho propriedade para falar, caso contrário, fico calada e escuto (com atenção). Sou exatamente o que sou, e talvez isso deixe as pessoas intrigadas, visto que tantas se escondem atrás de coisas normais para parecerem de fato, normais. E agora eu pergunto, pra quê?

Odeio quem faz linha, odeio quem finge.
Nada do que falo é para parecer superior, muito menos para me exibir ou ser "aceita". Quem tá perto é porque gosta da cia, das ideias...
Felizmente, dentro da "cachola" tenho assuntos que variam de Pirâmide de Maslow até uma cachaça de doer. Sou mesmo versátil.

Ainda que pareça diferente, sou uma pessoa que gosta de coisas simples, não tenho nenhuma mania louca, não gosto de coisas erradas, não sou vegana (nada contra), não tomo meu xixi, ao contrário, tomo cerveja, tenho tpm, cólica, gosto de ficar em casa com minha família - meus amigos - ou sozinha, gosto de sair pra uma mega balada, de ir pra casa da tia receber cafuné e ficar de pernas pro ar, de ler um livro, de jogar video game, de rir, de fazer palhaçadas, de sair com sobrinhos, de brincar com minha cadela, de ver filme, de escrever, de estudar, de trabalhar... porra... o que me faz ser diferente então? Por favor...

Não tenho interesse em seguir caminhos trilhados, eu os faço. E fazer novos caminhos dá trabalho... mas eu gosto assim, fazer o quê?

Enfim...

Se o mundo se atém àquela coisa que aprendemos nas aulas de ciências da escola: nasce, cresce, reproduz e morre... eu prefiro ficar com as aulas de história, analisando todas as mudanças que o mundo passou, quem fez o quê, a sociedade, as pessoas, o socialismo, o capitalismo, e tudo mais!!!
Eu sou o que visto, o que falo, o que faço. Se sou diferente, ótimo. É bom saber que existem poucas pessoas como eu!!! Assim, me torno cada vez mais necessária, é a lei da oferta e da demanda, não é mesmo?!

É isso...

Se ser assim é ser alternativo, diferente... então VIVA, viva a sociedade alternativa! (Viva Raul...)


VMLS - Vanessa

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Enfim, dezembro chegou...



Ainda que os esquecidos e/ou ocupados tentem, a musiquinha da Globo nos faz lembrar...

“Hoje é um novo dia
De um novo tempo que começou
Nesses novos dias, as alegrias
Serão de todos, é só querer
Todos os nossos sonhos serão verdade
O futuro já começou...”

Dezembrão...

O mês que é uma loucura, a gente não tem tempo pra nada, o que tinha que acontecer, já aconteceu, e o que não aconteceu, mas tinha que acontecer, só por um milagre...
(mas dizem que existem, né?)

É o mês do balanço...
Balanço das pessoas, das empresas, da vida...
Em dezembro, sabemos de fato o que rendemos durante os 335 dias anteriores ;)

Dezembro é um mês cheio...
Cheio de reflexões, de reencontros, de confraternizações, inspirações e transpirações...

Hoje é dia 01 e amanhã dia 31. É rápido mesmo.
O momento de fazer metas, pensar, repensar, analisar, projetar, planejar, programar é logo no início do mês, nem ouse tentar colocar tudo na ponta do lápis a partir do dia 15... minha nossa... à essa altura, já estamos loucos com presentes, com roupas, com os acontecimentos, com o ano novo, com o que vem depois, com as bebedeiras, com as comedeiras, e todos os correlatos que envolvem a cabeça da gente no final do ano...

Aproveite que ainda estamos no dia 02, pegue sua canetinha, seu caderninho e TOME NOTA. Nota de tudo o que pensa sobre 2012. Se quiser colocar por itens, ótimo... Se quiser escrever um texto, ótimo também. Mas não deixe de estabelecer metas para o ano que se aproxima, sem metas a gente se perde nos saldos e o balanço do fim do ano se torna vago e mil vezes mais difícil.

Faça. Coloque as metas fáceis em uma quantidade superior às médias... Mas essas devem existir com um bom conteúdo e um bom número... Para as difíceis, sugiro cautela, mas tente colocar pelo menos duas que julgue f#@$da... Cuidado com as metas difíceis, se colocar muitas e não conseguir, um forte sentimento de frustração e incapacidade pode tomar conta do seu ser.

A ideia aqui e agora é fazer o mundo girar, e a nossa vida também ;)

Claaaaaaaaro que eu ainda vou escrever meu balanço pessoal e patrimonial do exercício de 2011... mas não agora, logo menos... antes do dia 15 ;) rsrsrsrsrsrs.

Beijos, e bom dezembro.

VMLS

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

AMOR PRÓPRIO





É muito bom amar pessoas, coisas e animais...
Mas existe no mundo alguma coisa melhor do que você se amar?
Não. E essa resposta eu tenho na ponta da língua.
Até porque parto do pressuposto que se você não tem amor-próprio, não sabe nada sobre esse sentimento... não pode dá-lo, doá-lo, compartilhá-lo, e sequer, senti-lo. Quem não se ama primeiramente, não pode amar nada em sua volta.
Amar-se é o primeiro passo para amar o mundo. Amar cada pedacinho de você, amar seu sorriso verdadeiro, amar sua voz, seus gestos, suas palavras, as firmes e as suaves, amar sua personalidade, seus cabelos, seu corpo, seu pé, ainda que ele seja horroroso (mas que a leva pra qualquer lugar, “do piso ao teto”)...
Tem algo melhor do que se apresentar e dizer: Prazer, essa sou eu. Com todas as qualidades e defeitos? Não, não tem.
Eu sempre soube que me amava, mas infelizmente, às vezes a gente esquece :(
Esquece que VOCÊ é a coisa mais importante. Não estou sendo egoísta, mas se não estamos de bem com nós mesmos, não podemos estar com mais ninguém. Podemos até fingir, e fingir muito bem, tão bem, que até nós mesmos acreditamos... mas no fundo do coração, sabemos que algo não está em sintonia!!!
Quando a gente se esquece, as coisas saem do controle, a beleza das coisas já não é a mesma, e o mundo que antes era visto de uma forma mais simples, começa a se tornar algo complexo e cheio de “mais mais”... Nãaaao, a vida é simples. A gente não precisa entrar no ritmo do mundo, deixe que o mundo (ou pelo menos as coisas mais importantes dele) entre no seu compasso, com passos suaves e certeiros.

O primeiro sintoma do nosso reencontro com nosso amor próprio é querer se cuidar, sim, ser vaidoso, cuidar de cada detalhe. Das roupas, do cabelo, das unhas... Nós gostamos de aguar nossas plantinhas? De dar comida ao nosso cachorro? De ajudar a quem precisa? Então... cuide de você. Esse momento é só seu!
Não há nada mais gostoso do que desfrutar de você... de sua companhia, de sua música, de seu vinho, do bom livro da cabeceira ou das melhores telas do seu note!!!

Não há maior prova de amor por você do que se escutar...
Sabe aquelas famigeradas corridas na esteira que você recusaria por qualquer outro convite? Pronto. Nesse momento, elas são as coisas mais importantes pra você!
Sabe aquele tom no cabelo que você sempre gostou? Chegou a hora de colocá-lo.
E aqueles almoços com as antigas amigas? Não há melhor momento...
E aquela pilha de trabalho acumulado? É, meu bem... chegou a hora de colocar TUDO em ordem. E a única resposta que eu tenho quando pergunto de onde tiro todas essas forças, é nele, no AMOR PRÓPRIO.
Portanto... quando as coisas não estão mais na ordem que você planejou, quando você começa a se anular ou quando simplesmente não está satisfeita... eu sugiro: escuta aquela vozinha lá de dentro, mas bem lá de dentro meeeeeeesmo, dê uma chance, essa sim é a voz do SEU coração. E não irá se arrepender. No mínimo, você sairá muito mais bela do que quando entrou!

Viva o amor! Viva o Amor Próprio.

Enjoy!

Vanessa - VMLS

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amadurecimento...



O processo de amadurecimento é algo impressionante, sentimos nos mínimos detalhes... a vontade de mudar o cabelo, de mudar o estilo de vida, de mudar os lugares que frequentamos, de mudar o rumo da prosa!!!

O ritmo da mudança está frenético, não sei se pelo mundo ou pela idade que vem chegando, ou se pelos dois... Na verdade o que sinto é que as cenas já não são como antes, e tem muito chão por vir, mas essas transações são tão naturais e sutis que embalamos o ritmo da evolução e quando menos esperamos, temos uma opinião (muito bem) formada para aquela dúvida de outrora!!!

Tenho pensado muito sobre isso, e vi o quanto 365 dias são importantes para nos fazer uma lavagem cerebral. Falo sobre os 365 dias, só porque também gosto de dividir a vida por anos, por idade, assim fica mais fácil e conseguimos lembrar o que estávamos fazendo aos 17, por exemplo. A linha do tempo facilita a vida de todo mundo, os dias, os meses, os anos... Viva os antigos romanos \o/

Minha cabeça mudou completamente do que era há um ano... falo sobre percepções, ideias, gostos, conhecimento... E apesar de saber que no próximo ano, neste mesmo dia, e mês eu estarei com novos pensamentos e talvez bem distintos, me sinto feliz por saber que a vida não para. Acho tudo isso magnífico!!!

Após 25 anos intensamente vividos, pelo menos para mim, agradeço até o último fio de cabelo por tudo o que vi, que senti... agradeço também pelo que verei e pelo que virá amanhã!

Cabeça e coração abertos, novos planos, nova perspectiva. Não há nada melhor que mudar o ângulo, e entender tudo de uma maneira macro! As metas vão tomando outra dimensão, os objetivos vão sendo alcançados e nós vamos tomando novas atitudes para não desafinar... Tudo é motivo pra mudança. Tudo o que nos faz ou fez mal, tudo o que nos entristece, o que nos magoa, nos aborrece, tudo o que nos traz desconforto deve ser alterado e compreendido como experiência, amadurecimento, desde que já saibamos agir com o que não depende de nós para funcionar, ainda que queiramos muito!!!

Hoje estou aqui, jurando que sou a pessoa mais madura do mundo, e mesmo sabendo que não sou, gosto de saber que estou tirando de letra as coisas que acontecem ao meu redor, e o mais importante: aceitando-as. O que não me é interessante, deixo de lado ou procuro saber sobre, apenas para ter certeza de que realmente não me interessa.

Se a expectativa de vida dos brasileiros é de um pouco mais de 70 anos, tenho em média uns 45 anos para viver e amadurecer... ou seja, praticamente mais umas duas vidas atuais ¬¬

Não sei se isso me dá medo ou se força, mas seja lá qual for o sentimento, eu quero mesmo é viver, aprender, amadurecer e olhar pra trás tendo orgulho de tantas superações e páginas viradas. O meu livro da VIDA, terei prazer de ler, reler, explicar, e acima de tudo, orgulho por ter aceitado a vida COMO ELA É, e modéstia à parte, terei certeza de que escreverei um bom texto.

As pessoas são como frutas... algumas ficam podres sem ao menos amadurecerem!!!
(E eu juro que não tô falando da mulher Morango, Maçã, Banana, Melancia e afins, rsrs)

“Viva como se fosse morrer amanhã, aprenda como se fosse viver para sempre”
(Gandhi)

VMLS

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ressaca Moral




Definição de ressaca moral = Não reconhecer o que fez ou o que é capaz de fazer, ou, em outras palavras, não aceitar ou não reconhecer a si mesmo nas próprias atitudes cometidas, estranhar-se.

Confesso que não lembrava a última vez que tinha tido uma ressaca moral... digo ressaca moral verdadeira, não aquelas que você se sente mal porque os outros te julgam, mas aquela que você se sente mal pelo que você fez a você mesma e a outras pessoas.

Na verdade, devo ter tido poucas e boas. Poucas e boas que trouxeram de fato uma reflexão profunda.
Mas como eu nunca fui de me arrepender pelo que faço, então que seja bem-vinda a famigerada e tenebrosa ressaca moral. E já que fazia tempo que não passava por isso, resolvi dessa vez transformá-la em algo produtivo, como atualizar o blog, por exemplo. Aproveitar o banzo, a inspiração e me jogar na tela do PC.

O que nos leva a fazer algo que TODO O UNIVERSO conspira contra e diz que não é pra você fazer?
Teimosia? Curiosidade? Ir de encontro a tudo e todos? Ultrapassar barreiras? Ou uma simples vontade acompanhada de uns “bons drink”?
Acredito eu, que um mix de tudo isso.

Fazer merda é bom, dá uma renovada no espírito aventureiro (ou no espírito fazedor de merda, talvez).

Na hora, geralmente tudo é muito bom. Seja por causa das circunstâncias ou por causa das pessoas, ou pelos dois. A gente se joga e curte o momento, aliás, tem alguma coisa melhor do que curtir o momento?
Então aquela energia deliciosa que você acredita ser rara (mas esquece que aqueles “bons drink” a ajudou bastante), entra na sua cabeça acompanhada de uma ideia permanente que você está certa, e todo o resto do mundo está errado (a gente simplesmente esquece das Leis de Murphy) e que você deve fazer o que tem vontade e que o resto do mundo se dane.

Você faz da jaca a sua pantufa, ri demais, bebe demais, fuma demais, fala demais, acredita demais e todo aquele bom-senso que você construiu em uma vida, vai por água abaixo, pelo menos naquele maldito instante.

Pronto, cenário armado pra você fazer Aquela Merda.
Aquela Merda pode ser qualquer merda, falar coisas que não deveria, fazer coisas que não deveria e imaginar coisas que também não deveria. Não. Os outros não entenderão você, não naquele momento. Pode ser que depois de se explicar, mandar umas mensagens, escrever um texto no blog ou alguma outra coisa, você consiga fazer alguém entender aquele comportamento... hãn... alterado!!!

Em nenhum momento desmereço os bons momentos, mas a forma como eles chegam. Inclusive, deveria existir um momento pra tudo, já que é problema quando tudo acontece em um só momento.

Você poderia ter feito tudo o que fez, mas não na mesma intensidade... e é nesse momento me pego pensando se eu prefiro que tudo seja intenso ou que seja mais ameno... e sinceramente, não sei responder!!!

Nesse instante a única coisa que sei é que a ressaca moral nem sempre é ruim... mas que poderia ser evitada se tivéssemos mais cautela.
E por falar em cautela, acho que está aí a grande arma contra ressacas morais. Pena que a gente nem sempre sabe discernir quando usá-la.

É isso, aponta pra fé e rema.

Toma um bom banho para que tudo de louco vá para o ralo, e depois levanta a cabeça, coloca uma boa maquiagem e vai trabalhar, no fim, chama AQUELA amiga e bate um bom papo. Afinal, essas coisas não podem durar tanto néam? Apenas o suficiente pra você entender o que foi que aconteceu ;)

VMLS

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"Alice No País Das Maravilhas"

Esse foi o filme escolhido para o domingo...





À princípio, pensei que tinha errado no filme, mas em seguida, ao conseguir resgatar mensagens subliminares, decidi refletir um pouco...

É fato que o diretor do filme é um psicodélico muito louco, mas isso no momento não vem ao caso, até porque Alice também tem lá suas loucuras... e quem não as tem?

Engraçado como alguns de nós temos universos paralelos... eu diria que muitos de nós.
Assim como Alice, também temos em nosso íntimo um País das Maravilhas, uma Pasárgada, talvez.

Apesar do mundinho paralelo ser cheio de descobertas, conhecimento do alter ego, coisas (e quem sabe pessoas), é preciso saber discernir o SEU mundo do mundo que divide com o resto da sociedade, caso contrário, você provavelmente será diagnosticado como esquizofrênico!!!
Confesso até que meu primeiro comentário sobre o filme foi: - Minha nossa, Alice era esquizofrênica!!! Bastou um pouco de paciência e falta do que fazer no domingão para perceber que tinha muita informação alí, deve ter sido por isso que mereceu um filme.

Saber viver em dois universos sem parecer um desvairado é um dom, uma arte. Devemos sim ter nosso momento, nossa imaginação, nossos segredos... mas como a maior parte do nosso tempo vivemos na vida real, com aquela velhinha simpática que mora ao nosso lado, com o porteiro amigo, com o menino do estacionamento, com a tia do café, com aquelas pessoas que não conhecemos - mas que todos os dias encontramos e falamos, com o bom dia da família, do elevador, do trabalho... devemos dar uma importância relevante aos acontecimentos do cotidiano.

Vivemos conectados com o mundo, compartilhando informações, ideias, sentimentos, e isso requer que nossos pés estejam sempre no chão. Porém, o momento especial, da sintonia entre sua mente, sua alma, e seu corpo é essencial para que possamos ter energia para voltar pra vida real. O que alimenta sua mente de ideias, energia, vontades, motivação... é aquela hora que você larga tudo e se dedica apenas ao que tem vontade... anda de bike, lê um livro, deita na cama para pensar, acende um incenso, faz cromoterapia, massoterapia, do-in, yoga, canta, dança ou representa... esse momento é o que te move. Isso é que te faz ser quem é, isso é o que te equilibra e o que te faz forte.

Penso que um equilíbrio com esses dois universos seja o ideal. Mais uma vez falando de equilibrio, mas a verdade é essa mesmo, ainda que me torne repetitiva, acho que uma sintonia entre esses dois mundos seja o mais saudável. Longe de mim querer parecer a mulher mais equilibrada do mundo, mas no mínimo, é isso que tento ser e fazer... ainda que caminhe errado, ainda que leve alguns tropeções, é sempre o equilíbrio que desejo encontrar.

Sejamos igual a Alice, tenhamos nosso mundo paralelo, e voltemos para a realidade.
Isso nos torna especial e singular.

  • "Você acha que eu sou louca? - Hum, acho que sim. Você é louca, louquinha, mas vou te contar um segredo: as melhores pessoas são!"
  • "A única forma de chegar ao impossível, é acreditar que é possível."
  • "Nada se é conquistado com lágrimas"
  • "Eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu."
  • "A gaveta da alegria já está cheia de ficar vazia."
  • "Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma."
  • "Acredito em 6 coisas impossíveis antes de tomar café."
  • "Alice: Quanto tempo dura o eterno? Coelho: As vezes apenas um segundo."
  • "Alice:Isso é impossível! Chapeleiro: só se você acreditar que é."

(frase do filme Alice no País das Maravilhas)

Beijos,

VMLS