segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dia de domingo!!!





Há algum tempo meu motor vem sentindo falta daquele combustível chamado: família. Sentindo falta da macacada reunida.

Hoje deixei o banzo de lado, e mesmo estando cansada e com o corpo dolorido pelas mais diversas tensões (pré-menstrual, da fadiga de um final de semana com as amigas e das famigeradas broncas do cotidiano), resolvi deixar as mazelas de lado e pegar aquele ultimo gás do domingo e me mandar para a casa do Vô.
Que decisão feliz!

Nada como ser recebida pela sua família de braços abertos, mesmo estando longe nos últimos tempos, a relação é a mesma. O mimo das tias, o sorriso do avô, a sensação de felicidade de estar perto de quem se ama, com "tripa e tudo".
O gnocchi (ou nhoque mesmo!) tradicional da minha tia linda, os genes italianos devem favorecer essa receita,  é o mais gostoso do universo.
O feijão preto da madrinha, aquele com sabor de infância e que mesmo morta de tanto excesso, é até uma afronta não dar uma beliscada (beliscada?)...
A sobremesa da tia "phyna", com waffles, sorvete e calda de goiabada...
O café da tarde com todos à mesa, compartilhando a boa conversa e energia...
Apesar do assassinato ao regime, a sensação que tenho é que quando se come feliz, com tanto amor naquele manjar dos deuses, parece que não se engorda.
(Bem, isso eu vou saber amanhã quando for me pesar, temo não estar certa!)
Mas a beleza de um domingo em família não se resume aos quitutes deliciosos, a beleza está naquele abraço apertado, na conchinha com a prima, no afago no cachorro, no sorriso do avô, na boa conversa com o tio, nas fotos da família, no amor das tias e nas experiências de vida que trocamos com gente da gente. Gente que só quer o seu bem, que fala com amor sobre os acontecimentos dessa vida maluca que nos tira a paz em alguns momentos.
Eu quero uma overdose de encontro familiares, quero um domingo que dure um final de semana inteiro. Quero a beleza de um café da tarde mais frequente.
Como é que a gente fica tanto tempo sem ver quem a gente ama? Nessa vida incerta onde a qualquer momento pode vir algo ou alguém e nos tirar o que há de mais precioso?
Cada reencontro é uma nova descoberta, cada conversa é uma linda troca de experiência, cada abraço nos fortalece mais e mais.
Seguir adiante com uma base de amor é força pra uma vida inteira.
Cultivemos a beleza das famílias, independente do conceito que cada um tem por essa palavra. Falo em amar cada um, sem pensar sobre as escolhas feitas, caminhos trilhados, e a maneira que optaram por encarar esse mundão... O que prevalece é o amor que sentimos por aqueles que não escolhemos, aqueles que Deus colocou no nosso caminho.

À minha família maravilhosa, minha gratidão e o sentimento mais sublime que um ser humano pode sentir, todo meu amor.

VMLS

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